quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

"Mulher não é escrava" diz papa


De acordo com Bento XVI, o papel feminino é de ser
uma companheira para o homem

Deus quis que a mulher fosse a companheira do homem e não sua escrava ou dominadora, declarou ontem o papa Bento XVI durante sua última audiência-geral do ano.

"Deus criou a mulher a partir da costela de Adão e não, por exemplo, a partir de sua cabeça, para que ela não seja nem dominadora, nem escrava, e sim sua companheira", afirmou o papa, citando o teólogo medieval Pierre Lombard.

Os temas da família são recorrentes nos discursos de Bento XVI. No domingo passado, o papa elogiou a "família fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher", que deve ser mantido e protegido, de acordo com Bento XVI, "porque é de fundamental importância para o presente e o futuro da humanidade". O papa recomendou ainda aos fiéis que aprofundem a "fé harmoniosa e vida sacramental, porque os sacramentos constituem uma força que sai do corpo de Cristo". Dessa forma, disse o papa, a "verdade da fé aparecerá como uma sinfonia".

PERDÃO

O papa Bento XVI poderá conceder clemência à ítalo-suíça Susanna Maiolo, de 25 anos, que o derrubou na quinta-feira passada no início da Missa do Galo, de acordo com Giuseppe Dalla Torre, presidente do Tribunal da Santa Sé.

Foi a segunda vez que ela tentou atacar o pontífice durante a tradicional missa de Natal. No ano passado, a agressora, que tem cidadania italiana e suíça, foi detida pela segurança. Após o incidente, Bento XVI, de 82 anos, levantou-se e celebrou a missa normalmente, sem mencionar o ocorrido. Foi a primeira vez que um potencial agressor entrou em contato direto com o papa durante seus quase cinco anos de pontificado. Três dias depois do ataque, ele fez uma aparição pública e ficou rodeado por milhares de fiéis.
FONTE: Estadão online, 31/12/2009

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