sábado, 5 de fevereiro de 2011

O poder é uma droga mais natural que a canábis

Vítor Matos*
"Mas quanto ao poder, transpira vício por todos os poros. O poder não é só afrodisíaco. É viciante. E a maioria dos políticos são "junkies" do seu próprio ofício.
"Em algumas personalidades, a conquista de poder pode ser como apanhar uma 'pedra', semelhante a uma droga", escreveu Dan Bobinski, um especialista norte-americano em liderança, num artigo em 2006. "Mas eventualmente a 'pedra' passa e a pessoa precisa de uma nova infusão de poder - ou uma posição mais elevada de poder - para voltar a sentir-se estimulado. Nenhuma pessoa é tão grande que não possa cair".
O poder como vício dos vícios e substância mais natural do que a canábis, tem sido abordado pelos autores mais respeitáveis ao longo dos tempos: "O poder é doce: é uma droga cujo desejo aumenta com o hábito", escreveu o filósofo Bertrand Russel a meio do século XX. Edmund Burke já tinha escrito há 200 anos: "Aqueles que foram intoxicados pelo poder... nunca o poderão abandonar de livre vontade"."
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* Jornalista português
Parte do texto.
Fonte: http://www.sabado.pt/Cronicas/Vitor-Matos/Vicio-de-poder.aspx
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