terça-feira, 15 de março de 2011

Jovens e o celular

Nossa repórter foi até Nova York conversar
com jovens de todo o mundo sobre
esse aparelho tão perfeito e
que amamos tanto: o celular.
Veja só o que ela descobriu
Era uma tarde como qualquer outra na redação da Atrevida, quando começamos a falar sobre a importância do celular na nossa vida. Papo vai, papo vem, e alguém surgiu com a ideia: “e se desafiássemos uma leitora a ficar 15 dias sem celular? Será que ela sobrevive?”. Em nome da ciência e da nossa curiosidade, convidamos uma SuperAtrê para encarar o desafio. Ela topou e a matéria ficou o máximo.
Alguns dias depois, o universo conspirou em nosso favor e fomos convidados para fazer a cobertura do LG Mobile WorldCup 2011, o maior campeonato de digitadores de mensagem do mundo, em Nova York. Topamos o convite e lá eu conheci diversos adolescentes que são viciados em celular, e os primeiros a virarem meus BFFs foram, claro, os competidores brasileiros, Marcondes Alves (ou Mark, como ele prefere!) e Tiago Monteiro. Logo no aeroporto sentei entre os dois e falei, vamos ver se vocês digitam rápido mesmo! Sacamos nossos celulares e combinamos uma frase. Quando os dois já tinham terminado de escrever, eu ainda estava na metade, mas tudo bem, eu sabia que comeria poeira neste caso!

Lá na gringa
Ao chegarmos em Nova York enfrentamos um suuuperfrio. Era muita neve por todos os lados, e o termômetro marcava simpáticos 13 graus negativos. Chegando ao hotel, conhecemos os outros 24 craques e nem o frio conseguiu segurar a animação dessa galera. Ao total foram 13 países selecionados: África do Sul, América Central, Argentina, Austrália, Brasil, Chile, Coréia, Estados Unidos, Indonésia, Marrocos, Panamá, Portugal e Tailândia. E depois de alguns passeios pela cidade na companhia deles, comecei a entender que o celular realmente já tinha virado o melhor amigo dos adolescentes. De despertador até meio para conquistar um paquera, o aparelho era definitivamente o personagem principal de toda história.

Treinando

Era só ter um tempinho sem fazer nada, que os competidores logo estavam treinando em seus celulares. Concentrados, digitavam palavras aleatórias, com as duas mãos no tecladinho. Tudo para tentar ganhar o primeiro lugar e levar para casa U$S 100 mil. Nada mal, hein?
Fui descobrir as técnicas para digitar bem rápido, e também aproveitei e fiz a pergunta que eu realmente queria saber: e se eu preciso digitar uma mensagem escondida? Como faço para ninguém perceber?
Quem me deu a melhor dica foi Olivia Burton, da África do Sul. “Eu estava tão craque em mexer no celular na escola, que eu fazia isso como se estivesse olhando para o caderno e estudando! Mas na verdade eu estava enviando torpedo para todo mundo. Minha dica para fazer o mesmo é decorar onde está cada letra do teclado e aprender a fazer uma cara de interessada em uma coisa, mesmo que esteja com a atenção em outra completamente diferente!”. Anotado, Olivia.
A regra de decorar onde está cada letra no teclado também foi dada pelo brasileiro Tiago “assim você não precisa olhar para o aparelho na hora de escrever e vai muito mais rápido”.
E, para finalizar, a panamenha, Jennifer Sales Ancine, dá outra dica: mandar centenas de mensagens diariamente. “Eu mando umas 200 mensagens por dia, pelo menos”. Já pensou no tamanho desta conta?

E o prêmio vai para...
Depois de muito treino e fases apertadas, seis finalistas foram escolhidos: Austrália, Brasil, Coreia, Estados Unidos, Indonésia e Panamá. Para você entender melhor, a competição se baseia em jogos de computadores desenhados especialmente para a LG Mobile Worldcup. O celular funciona como um joystick e, a cada palavra digitada corretamente, vitórias vão sendo dadas para os competidores. A cada montante de palavras digitadas, uma nova fase do jogo surge. E assim, os mais rápidos, vencem.
E foi em uma final disputadíssima, que os brasileiros conseguiram o terceiro lugar do campeonato e um cheque de U$S 10 mil. No segundo lugar ficou a Coréia, com U$S 20 mil. E no topo do pódio ficaram as competidoras do Panamá, que coincidentemente são irmãs, e levaram os cobiçados U$S 100 mil. As fofas me contaram que vão investir todo o dinheiro. Bem, quase todo, um pouquinho para fazer compras antes elas irão usar, né?!

Tchau!
Depois de dias emocionantes e novas amizades, chegou a hora de dar tchau. Ainda bem que todos tinham o celular na mão para anotar contatos, endereços de e-mail, perfil de Facebook, etc. Perder o contato é algo que não vai rolar.
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Reportagem por Por Raquel Carneiro, de Nova York
Fonte: http://atrevida.uol.com.br - Acesso: 15/03/2011 

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