Contou que "os judeus gritavam como gansos" quando estavam a ser alvejados e que achava divertido vê-los cairem ao chão mortos
Jonas Pukas, um imigrante lituano, era aquilo a que se podia chamar uma pessoa sem sentimentos nem escrúspulos.
Num interrogatório feito pela polícia em 1992, o suspeito de vários crimes de guerra disse coisas chocantes. Por exemplo: que os judeus "gritavam como gansos quando estavam a ser alvejados" e, como se isso não bastasse, ainda se riu e imitou os sons de pânico que eles faziam nesses momentos.
Na altura, Pukas estava a ser investigado pelo governo neo-zelandês porque o seu nome constava de uma lista de 47 potenciais criminosos de guerra - que tinha sido cedida ao governo pelo 'Simon Wiesenthal Centre' (um organismo que perseguia os nazis).
O lituano, que acabou por morrer em 1994, com 80 anos, pertencia ao 'Lithanian Police Battallion - uma força policial que existiu durante a Segunda Guerra Mundial e que perseguia os judeus de cidade em cidade e aniquilava-os nas florestas.
Parte desta entrevista vai ser agora mostrada ao público num documentário sobre caçadores de nazis ('Nazi Hunter') que vai passar amanhã, dia 9, na televisão neo-zelandesa.
O detective Wayne Stringer, que na altura conduziu a entrevista, diz que
ainda hoje as declarações de Jonas Pukas o assombram e que, apesar do
homem nunca ter sido acusado, está convencido de que ele era de facto um
criminoso.
Pukas fez um relato bastante gráfico mas alega no interrogatório que nunca terá participado nas execuções, só assistia. "Eu só os ouvia a morrerem, não fazia nada" terá dito ao polícia.
"O genocídio ainda acontece em alguns sítios do mundo e é por isso este filme é tão importante" disse Stringer ao 'Mail Online'.
Pukas fez um relato bastante gráfico mas alega no interrogatório que nunca terá participado nas execuções, só assistia. "Eu só os ouvia a morrerem, não fazia nada" terá dito ao polícia.
"O genocídio ainda acontece em alguns sítios do mundo e é por isso este filme é tão importante" disse Stringer ao 'Mail Online'.
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Fonte: http://www.sabado.pt/Ultima-hora/Mundo/Entrevista-com-um-nazi.aspx
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