quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O futuro hoje

Quando eu era mais jovem e assistia ao seriado Star Trek (Jornada nas Estrelas), adorava as fictícias tecnologias apresentadas pelo Capitão Kirk e seu primeiro oficial, o Sr. Spock.
Uma das grandes vedetes do seriado era o “comunicador” usado por seus tripulantes, que inspirou, e muito, o design dos atuais telefones celulares.
Quem não se lembra dos primeiros celulares “flip” que davam aquela sensação de estarmos usando aquele velho conhecido da época de Star Trek.
Nem mesmo Gene Roddenberry, roteirista do seriado exibido na NBC norte-americana entre 8 de setembro de 1966 e 3 de junho de 1969, deve ter imaginado que, anos mais tarde, aquele aparelho estaria nas mãos de milhões de pessoas mundo afora, unindo cada vez mais nosso planeta naquela aldeia global imaginada pelo sociólogo canadense Marshall McLuhan.
Hoje, entre 156 países, o Brasil ocupa a 72ª posição em ranking de inclusão digital. Este Índice Integrado de Telefonia, Internet e Celular (Itic) de Inclusão Digital mede o acesso das pessoas ao computador, à internet e à telefonia, segundo cálculos da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Fundação Telefônica/Vivo, com base em dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto Gallup.
De acordo com o índice, 51,25% da população brasileira têm acesso ao computador, à internet, ao celular e ao telefone fixo. A média mundial é 49,1%. O país com maior índice de inclusão digital é a Suécia (95,8%), seguido pela Islândia e Cingapura, empatadas com 95,5%. Nas últimas colocações da lista, estão a Etiópia (8,25%), República Centro-Africana (5,5%) e Burundi (5,75%), todos no Continente Africano.
Na América Latina, a Venezuela (62%) tem o maior índice de acesso às tecnologias da informação por pessoa, seguida pelo Chile e Uruguai, ambos com 55%. Na Argentina e na Colômbia, os percentuais são 54% e 51% respectivamente, acima do indicador brasileiro.
Mas o futuro nos atropelou e o que andava à galope, hoje anda à velocidade de dobra.
Se no passado recente ter um PC em casa era o máximo, hoje isso é trivial.
A mobilidade pulou dos pesados notebooks, para os tablets e agora aos cada vez mais potentes smartphones.
A cada dia que passa os usuários querem mais de seu computador desktop na palma da mão, o que a indústria de tecnologia tem conseguido atender.
O que ainda vem por aí?
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Fonte:  http://www.ricardoorlandini.net/15/08/2012

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